A obra é caracterizada por uma singularidade inerente às vivências e exigências da Comunidade Religiosa em causa, onde a Floresta é um património natural a preservar e a utilizar como ponto de liberação espiritual e de renuncia à riqueza e aos valores mundanos. Deste modo a integração de uma obra física de construção civil vai estar muito condicionada e ajustada ao terreno natural/floresta, construindo-se com o menor impacto possível na natureza virgem, a manter sempre que possível.

A empreitada inclui um edifício principal (edifício da receção), onde estão integradas zonas de meditação, sala grande de meditação, salas de reuniões, escritórios, zonas administrativas, e zonas de apoio como sejam cozinha, lavandaria, arrumos, etc.. Ao longo do vasto terreno da Comunidade, serão executadas 4 pequenas construções em madeira, designados por KUTIS, que não são mais do que zonas de meditação individual para os Monges desta Comunidade.

Serão também realizadas infraestruturas ao longo de toda a área florestal, sempre com o cuidado da preservação da natureza.